sábado, 28 de abril de 2012

"Multielacor" de Laury, 2012

Olá,
Tenho 12 anos e criei a multielacor. 
Inspirei-me na obra de Joana Vasconcelos WC Colours (2002). Escolhi esta obra porque gosto muito das cores e das formas geométricas. Trata-se de uma bola de tricô com 90 centímetros de diâmetro feita com bolas de várias cores:



Para recriar essa obra fiz uma bola de elásticos com 7 centímetros de diâmetro. Trabalhei com elásticos porque um elástico é redondo e tem cor. O objeto que criei é útil, pode ter várias funções:
- jogo para crianças;
- jogo para gatos;
- bola de elástico;
- fornecedor de elásticos (se precisarmos de um elástico para prender o cabelo, basta retirar um da bola).
Esta minha criação é igualmente prática porque se pode arrumar a bola com a maior das facilidades no bolso do casaco ou então na mochila da escola, para dar apenas dois exemplos! Agora deixo-vos descobrir a minha criação:


"A Marcha Nupcial" de Nina-Lou, 2012

Olá,
Tenho 12 anos e depois de ter descoberto a obra da artista plástica portuguesa, Joana Vasconcelos, resolvi criar algo inspirando-me na forma como trabalha e como comunica com o mundo. Para fazer o meu trabalho inspirei-me na obra de 2008,  "Piano Dentelle", um piano coberto de croché:

Na apresentação que se segue escolhi a música e tirei as fotos:






Como se pode ver neste filme, criei à maneira de Joana Vasconcelos e chamei à minha obra "A Marcha Nupcial". Escolhi este nome para a minha criação artística porque a marcha nupcial é uma música de casamento para piano. Por outro lado, o croché faz lembrar o vestido de casamento.


Tutti-frutti da Joana de Vasconcelos para a imaginação da Lauryne

Tutti-frutti da Joana de Vasconcelos no aeroporto de Faro (2011)


Eu tentei interpretar a peça TUTTI FRUTTI (2011) e penso que a Joana de Vasconcelos quis transmitir-nos a seguinte mensagem: toda a gente gosta muito de gelado, mas o consumo de gelados polui muito as praias, quando comemos um pouco e deixamos o resto no chão, na areia. Foi talvez por isso que ela fabricou esta obra, para nos alertar para um problema que surge na praia. As formas de praia em plástico evocam o universo da praia que muitos portugueses conhecem. 

Para além de ter tentado interpretar esta peça, inspirei-me nela e procurei inventar uma história que a tivesse por base. Aqui fica o resultado da minha criatividade a partir da criatividade de Joana Vasconcelos:

As quatro tarefas


Era uma vez um cone mas sem bolas de gelado. Ele estava muito triste, porque sem gelado, ninguém queria saber nada dele.
Um dia, ele decidiu ir ver a bruxa que morava na cidade. Bateu à porta e a bruxa mais horrível que jamais tinha visto apareceu-lhe à frente :
- O que é que queres ? - perguntou a bruxa.
- Bom dia, dona bruxa, queria que me ajudasse a encontrar bolas de gelado – respondeu o cone a tremer.
- Bolas de gelado? Para quê?
- P…p… para que um menino qualquer se interesse por mim !
- Hum… Está bem, vou ajudar-te, mas vais ter de mostrar que tens coragem !
- Está bem , começamos agora?
- Sim! A tua primeira tarefa vai ser vir à praia e trazer-me areia; a segunda, vai ser ir até um vulcão e trazer-me lava; a terceira, vais ser ir até ao jardim e trazer-me erva; a última tarefa é a mais complicada e vai ser ir buscar-me uma nuvem! Para estas quatro tarefas, só tens 24 horas. Começa agora!
O cone começou pelas tarefas mais fáceis. Foi ao jardim e cortou erva. Ainda lhe restavam 23h30. Para encontrar areia tinha de ir à praia e por isso tomou o autocarro e foi até ao Algarve. Pegou num balde e apanhou 1 kg de areia. Voltou para casa dele. Já só lhe faltavam a nuvem e a lava, e ainda 12h45 para gastar. Para encontrar lava, foi ver o seu amigo rebuçado que era cientista. O rebuçado aceitou ajudá-lo, mas não percebeu porque é que ele precisava de lava.
O cone ficou muito contente ao ter conseguido os três alimentos, mas não sabia como encontrar uma nuvem. Pensou, pensou, pensou. Pensou durante muito tempo até encontrar uma ideia. Foi ver a sua amiga rã e pediu-lhe que saltasse até ao céu. A rã disse que sim o que deixou o cone muito contente. A rã deu um salto tão grande, tão grande que conseguiu pegar na nuvem que o cone lhe tinha pedido e entregou-lho. O cone foi então ver a bruxa :
- Olá cone, então, tens tudo o que te pedi?
- Tenho sim senhora!
- Está bem, dá-me ainda uma hora.
Durante uma boa hora a bruxa transformou cada elemento numa bola de gelado.
O cone ficou muito contente com as suas quatro bolas de gelado: uma branca, uma verde, uma vermelha e uma amarela. Cedo despertou o interesse das crianças que sempre o rodeavam com um ar guloso.

FIM